segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

De volta ao Carnaval, Netinho diz: o axé se foi





O cantor que tem dado shows de superação ao enfrentar complicações gravíssimas na saúde voltou ao Carnaval de Salvador, neste sábado (25). Netinho se apresentou no palco “Praia” do Camarote do Nana e relembrou grandes sucessos que fizeram história na sua carreira, além de diversos carnavais. Um show aparte foi sua força interior que deu fôlego suficiente para mais de 1h30 de show e ainda um retorno ao palco após a última música para cantar duas “saideiras”. 

Durante coletiva à imprensa, o cantor relatou a reportagem do Bocão News o significado da vida e do próprio show. “Têm duas questões muito particulares de cada pessoa. É a questão da morte e a questão de Deus. Eu passei por ambas no hospital. Talvez por eu ter chegado em uma situação de morte várias vezes, e estar hoje em pé com voz cantando. Talvez isso signifique uma coisa maior para as pessoas, que não é só a minha vitória, é de todos os seres humanos. Que aprendi que quando a gente consegue a gente sai”, comenta. 




Sobre a força e superação Netinho fez questão de dizer que parte da vontade própria de cada um. “Um dia Dr. Kalil me disse no Hospital. ‘Olhe Netinho a gente já fez tudo, você só sai se você quiser’. Fiquei três dias em coma, não esperava mais acordar. Acordei no terceiro dia 1h30 da manhã. E é o que ele fala, ‘a medicina faz tudo, mas se o ser humano não quiser e o espírito também, não levanta. É a mensagem que passo para todos. A vida é incrível, é maravilhosa, é linda. Ninguém deve desistir da vida”, afirma. 

Sobre a apresentação, Netinho foi categórico ao analisar que tipo de música precisa ser tocada: “Foi um show lindíssimo, com emoção. Só música amorosa, positiva. Isso que o Brasil precisa. Tem muita coisa com sofrimento, mágoa, tristeza tocando, todo mundo ouvindo e inconsciente vai assimilando isso, vai colando isso na vida das pessoas. A gente precisa de mais amor, retornar aquela época que falava de amor, de paz. Esse show foi isso hoje”, explica.
                   
O cantor ainda criticou a qualidade musical do atual axé music e a crise nos blocos carnavalescos de Salvador. “A cultura nesse mundo globalizado precisa ser protegida, se não ela morre. O axé se foi”, dispara.



Por Tony Silva | Fotos: Bocão News
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Bonecos Gigantes de Walney Araújo- Faz parte do Carnaval de Petrolândia-PE






A cada ano, no carnaval de Petrolândia-PE, no Sertão de Itaparica, o Artista Plástico e Músico Instrumentista Walney Araújo, que tem parte de sua família em Belém do São Francisco-PE, cidade que luta, para provar que os Bonecos Gigantes, surgiram naquele município, e não em Olinda-PE, mesmo com dificuldades e pouquíssimo recurso, e incentivo, vem firma a presença marcante dos seus Bonecos no carnaval, pelas principais avenidas e escolas da cidade.

A arte no seu sangue, e inspirado pelos Bonecos Gigantes do saudoso Panta Leão, o Artista encantou-se, e decidiu tentar fazer, de forma artesanal, os seus próprios bonecos, e deu certo! Hoje seu feito ganha ruas, não só no período carnavalesco, mas em outros instante que marcam a cultura do município, está lá: "com braços, para um lado, e para o outro", encantando crianças e adultos, e fortalecendo a cultura. 

No Carnaval 2017 "os Bonecos de Walney", assim conhecido, faz parte da programação do carnaval, realizado por empresários e comerciantes, e o apoio da Prefeitura Municipal, e pelo Departamento Municipal de Cultura, neste ano de forma especial, o Artista Plástico, ganhou e realizou um novo, e grande desafio: Fazer um boneco gigante de "Mãe Mocinha", mãe do saudoso Panta, e assim, com a contribuição das mãos do artista, foi criado um novo bloco em Petrolândia, "Os Filhos de Mãe Mocinha", que tem como uma das idealizadoras Luciana, que você vai comprovar através das lentes do Sertão News.

É preciso um maior incentivo a Walney Araújo, para que sua arte "não pare de crescer e renovar-se", é um jovem, que "faz arte por amor", Wlaney, é músico, e toca instrumentos de percussão e sopro, é Produtor Cultural, e dançarino, e imitador do pop star "Michael Jackson", no qual em um evento cultural, em sua imitação, ganhou o nome de "Michael Jackson do Sertão", batizado por Alexandre Sertão.


por Alexandre Sertão





Mãe Mocinha 








Redação / FotosAlexandre Sertão 
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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

CARNAVAL 2017 EM PETROLÂNDIA DE 23 A 28 DE FEVEREIRO: ACOMPANHE A PROGRAMAÇÃO





23 DE FEVEREIRO - QUINTA-FEIRA 




24 DE FEVEREIRO- SEXTA-FEIRA



25 DE FEVEREIRO - SÁBADO 



26 DE FEVEREIRO - DOMINGO 


ATENÇÃO PAIS:  Inscreva seu filho, ou filha - A inscrição é gratuita.


INSCRIÇÕES ABERTAS NO CENTRO CULTURAL HILDEBRANDO MENEZES - Avenida dos Três Poderes- Centro de Petrolândia. 
QUARTA (22.02), QUINTA (23.02), E SEXTA (24.02), das 8h ás 11h - falar com Alexandre Sertão.

Documentos: 

Pai, Mãe ou Responsável: Cópia do CPF, RG e Comprovante de Residência;  
Criança Inscrita: Idade- até 12 anos- Cópia do Registro de Nascimento.

OBS: No dia do CONCURSO DA MELHOR FANTASIA- 26.02- A criança só irá desfilar se: O pai, mãe ou um responsável pela mesma, estiver presente, caso contrário, a criança já estará desclassificada. 


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27 DE FEVEREIRO - SEGUNDA-FEIRA



28 DE FEVEREIRO - TERÇA-FEIRA 




Fonte: Comissão Organizadora










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Galo da Madrugada anuncia mais de 40 atrações e 29 trios para o 40º desfile

Alceu Valença e Jota Michiles são homenageados deste ano. Gaby Amarantos, Fafá de Belém e Gustavo Travassos estão entre os músicos convidados.

Gaby Amarantos é uma das atrações do Galo da Madrugada deste ano (Foto: Thays Estarque/G1)

Mais de 40 atrações musicais locais e de todo o Brasil, 29 trios e 11 alegorias fazem parte do 40° desfile do Galo da Madrugada deste ano, que acontece no Sábado de Zé Pereira (25), nas ruas do Centro do Recife. Nomes como Alceu Valença, Gaby Amarantos, André Rio e Fafá de Belém circularão pelo trajeto do Maior Bloco de Rua do Mundo, de acordo com o Guiness Book. Nesta edição, mais de 20 artistas farão duetos, revezando o comando da folia de Momo.

As informações foram repassadas na manhã desta terça-feira (21), durante entrvista coletiva, na sede do clube de máscaras, no bairro de São José , na área central do Recife. Pela primeira vez desde a fundação, o Galo da Madrugada participará das aberturas dos carnavais de Olinda, na quinta-feira (23) e do Recife, na sexta-feira (24).

Por esse motivo, não haverá o tradicional desfile do Galo ao Contrário, que costumava acontecer na quinta-feira, refazendo, no sentido contrário, o trajeto do bloco. O roteiro da festividade continua o mesmo, começando na Travessa do Forte e terminando na Rua do Sol.

Detalhes do Galo da Madrugada foram divulgados em coletiva de imprensa nesta terça-feira
(Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)

De acordo com a organização, a expectativa é de que o bloco continue com um movimento de mais de dois milhões de pessoas. Neste ano, o Galo da Madrugada vai homenagear Alceu Valença e Jota Michiles, dois representantes da música pernambucana, com o tema “Alceu Valença e Jota Michiles - Guerreiros do Frevo".


Presidente da agremiação, Rômulo Meneses explicou que o plano de não realizar o Galo ao Contrário foi estudado pela organização do Galo. “Tivemos o honroso convite de participar da abertura dos dois carnavais, e consideramos importante participar, mesmo com a perda do Galo ao Contrário, porque a integração das festas faz com que elas cresçam ainda mais”, explicou.



Além dos artistas já confirmados, poderão haver outros, convidados pelos próprios cantores. “Para cantar no Galo, a única exigência é cantar dois frevos, no mínimo. Quem quiser, pode chegar”, disse Menezes. Cerca de 4.000 pessoas trabalham direta e indiretamente na produção de várias frentes do bloco, somados aos cerca de mil profissionais ligados à música, entre cantores, músicos e bailarinos.


O percurso do Galo continua o mesmo a sete anos: começa na travessa do Forte das Cinco Pontas, passa pela Rua Imperial, Avenida Dantas Barreto, Praça da Independência, Avenida Guararapes, e Rua do Sol. São seis quilômetros de trajeto. A maior concentração do público ocorre nos bairros de São José, Santo Antônio, Coelhos, Coque, Cabanga, Boa Vista e Recife Antigo.

Jota Michiles é um dos homenageados do Galo da Madrugada (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)

Sobre a homenagem, Jota Michiles se disse honrado e lembrou da carreira ao falar sobre a importância do Galo na cultura pernambucana. "Neste ano, comemoro 50 anos de folia e é uma grande satisfação ser o homenageado do Maior Bloco do Planeta. O galo sempre foi uma grande arrancada na minha vida musical, e isso é maravilhoso", explicou.

Atrações

  • Fafá de Belém e Gustavo Travassos
  • Joelma
  • André Rio, Gaby Amarantos, Carla Rio, Luciano Mago, Chrigor
  • Nena Queiroga e Maria Gadu
  • Maestro Spok e Toni Garrido
  • Alceu Valença
  • Almir Rouche
  • Geraldinho Lins
  • Asas da América
  • Orquestra 100% Mulher
  • Fulô de Mandacaru e Ed Carlos
  • Gerlane Lops
  • Maestro Forró
  • Quinteto Violado e Israel França
  • Nonô Germano, Michael Sullivan e Liv Moraes
  • Som da Terra
  • Benil e Cristina Amaral
  • Marrom Brasileiro
  • Banda Luara
  • Trombonada
  • Nádia Maia
  • Banda Pinguim
  • Fabiana Pimentinha
  • Orquestra Perfil

Pinto da Madrugada

Para as crianças, a versão mirim do Galo da Madrugada vai percorrer as ruas Imperial, Azul, Av. Dantas de Barreto e Rua do Muniz, retornando pela Praça Sérgio Loreto. A principal atração, como de costume, é o trio do Palhaço Chocolate. Shows serão realizados no Polo do Galo, a partir das 10h, na Terça-feira de Carnaval (28).


Por G1 PE
21/02/2017 13h22
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Resistência quilombola suspende obra da Transnordestina no Piauí

Comunidade de Contente denunciou irregularidades e a Justiça Federal determinou suspensão dos serviços entre Eliseu Martins (PI) e Trindade (PE).


Obra da Transnordestina se encontra suspensa há um mês e meio por causa de denúncias de irregularidades na construção da ferrovia na área quilombola, no Piauí (Foto: Wagner Sarmento/TV Globo)

A história da comunidade quilombola de Contente, em Paulistana, no Piauí, remonta ao fim da escravidão, no século 19. Um negro alforriado não sabia o que fazer com a liberdade recém-conquistada, até que, pelos serviços prestados, o antigo dono mandou ele escolher um lugar para viver. A alegria do escravo foi tanta que deu nome ao povoado onde hoje moram 47 famílias. Pequena no tamanho, a comunidade que respira resistência tem batido de frente com os gigantes: por causa das denúncias de irregularidades na construção da ferrovia na área quilombola, a obra da Transnordestina se encontra suspensa há um mês e meio após ordem da Justiça Federal.

(O G1 publica uma série de cinco reportagens sobre as obras de ferrovia Transnordestina, que corta os estados de Pernambuco, Ceará e Piauí. A primeira mostra que, inciadas em 2006, obras ainda não foram concluídas e seguem sem prazo. A segunda traz o retrato das famílias desapropriadas. Já a terceira mostra os prejuízos causados a fábricas de gesso em Pernambuco devido à demora da instalação da ferrovia).

A decisão, proferida pelo juiz federal Pablo Enrique Carneiro Baldivieso, da Subseção Judiciária de São Raimundo Nonato, suspendeu a licença de instalação no trecho da obra entre Eliseu Martins (PI) e Trindade (PE). A ação civil pública foi movida pelo Ministério Público Federal contra a Transnordestina Logística e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), após uma representação formal da Associação de Moradores de Contente.

A voz da resistência na comunidade quilombola atende pelo nome de Jucélia Xavier, presidente da associação. Segundo ela, os danos foram muitos. Casas sofreram rachaduras, animais precisaram ser deslocados, passagens foram fechadas, cisternas quebraram ou foram entupidas. Episódios de preconceito também foram denunciados.

“Nosso patrimônio foi acabado. Ninguém avisava nada. Quando a gente menos esperava, invadiaram nossa terra. Falavam que, se a gente não quisesse levar poeira, que a gente mudasse de país. Ainda hoje, se chega algum estranho, dá um arrepio na gente”, afirma. “Diziam que a gente, de branco, só tinha os dentes. Sofremos discriminação. Não sei ler, mas minha cabeça é um computador. Lembro de tudo. Acabou nosso sossego”, acrescenta.

A suspensão da obra se deu porque a Fundação Cultural Palmares e a Transnordestina Logística firmaram um Termo de Compromisso Ambiental, à época do início da construção da ferrovia, para que a concessionária realizasse contrapartidas para minimizar os impactos ambientais, sociais e culturais.

“Ocorre que, no prazo de 18 meses fixado no ajuste, a TLSA não executou as obrigações assumidas”, informa a nota da Justiça Federal do Piauí. Em caso de descumprimento da decisão judicial, a multa diária é de R$ 10 mil.

No canteiro de obras de Simplício Mendes, onde se concentram os trabalhos no Piauí, os cerca de 400 funcionários que saíram para o recesso de final de ano em 16 de dezembro ainda não retornaram a seus postos. A reportagem esteve no local e atestou a paralisação dos serviços.

São 107 máquinas paradas, entre tratores e caminhões, alguns sem pneus e com sinais de deterioração. Enquanto isso, a terraplenagem na região sofre com a erosão. O túnel sob a rodovia PI-143 ainda não foi feito. Os trilhos, no Piauí, só foram implantados até a cidade de Paulistana. De lá até Eliseu Martins, uma faixa de terra de mais de 300 quilômetros ainda não recebeu o progresso prometido.

Efeitos à apicultura

A Transnodestina também fez cair quase pela metade a produção de mel orgânico em Contente e na comunidade quilombola vizinha de Barro Vermelho. A apicultura é a principal atividade econômica nos povoados que, juntos, somam 350 famílias. A ferrovia chegou e, até então, só trouxe prejuízos. As explosões para abertura do caminho por onde passam os trilhos afastaram as abelhas e destruíram criadouros.

De acordo com o presidente da Associação dos Apicultores de Barro Vermelho, José Eusébio de Carvalho, antes a produção de mel era de 28 toneladas por safra. Esse número caiu para 15 toneladas no último ano. E ligou o alerta para um povo que a história acostumou a viver com quase nada, mas que sonhava com dias melhores graças à apicultura. “O impacto ambiental não tem tamanho. Nossa principal fonte de renda é o mel, tudo que a gente tem veio do mel. De repente, as abelhas foram embora por causa da poeira e do barulho das explosões”, lamenta.



Presidente da Associação dos Apicultores de Barro Vermelho, José Eusébio de Carvalho afirma que, depois da Transnordestina, produção de mel caiu de 28 toneladas 15 toneladas por safra no último ano.  (Foto: Wagner Sarmento/TV Globo)

A associação conta com 53 produtores cadastrados. Alguns chegaram a perder 70% dos enxames. A reportagem esteve em um ponto de criação às margens da Transnordestina e encontrou viveiros vazios ou com abelhas mortas.

Além disso, como o mel produzido por lá é orgânico, a empresa certificadora informou aos produtores que os apiários precisam ficar a pelo menos quatro quilômetros dos trilhos para que sejam considerados livres de toxidade. O deslocamento forçado contribuiu para o baque na produção. O mel dos quilombolas é exportado para países como Alemanha, Bélgica, Estados Unidos, Canadá, Austrália e Arábia Saudita.

Casa do Mel, onde o produto é colhido e processo, também precisou ser desativada para a passagem dos trilhos
(Foto: Wagner Sarmento/TV Globo)

A Casa do Mel, onde o produto é colhido e processo, também precisou ser desativada para a passagem dos trilhos. Como contrapartida, a Transnordestina Logística ergueu uma nova sede para os apicultores, mas deixou a obra inacabada há mais de um ano. O imóvel não tem eletricidade e, por isso, não pode ser utilizado para produção. Um poste deixado no chão confirma o abandono. As instalações vazias revoltam. “Falaram que a ferrovia traria progresso, mas a gente só viu prejuízo”, dispara José Eusébio.



Por Wagner Sarmento, TV Globo
21/02/2017 06h18



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Lago de Itaparica - Prainha- Mirante da Serrota- (Foto: Alexandre Sertão) - Vista da BR 316

Mirante da Serrota (foto: Alexandre Sertão)

Mirante da Serrota (foto: Alexandre Sertão)
Petrolândia-PE, Sertão de Itaparica

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