quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Poeta Geraldo Carneiro é eleito para a Academia Brasileira de Letras


Poeta e compositor Geraldo Carneiro é eleito
para a Academia Brasileira de Letras Reprodução TV Brasil
O poeta e compositor Geraldo Carneiro é o mais novo membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele foi eleito na tarde de hoje (27), por 33 votos, para a cadeira número 24 da ABL, vaga desde 14 de julho com a morte do crítico teatral e ensaísta Sábato Magaldi. No total, votaram 34  acadêmicos, sendo 21 presencialmente e 13 por cartas.

Mineiro de Belo Horizonte, nascido em 11 de junho de 1952, Geraldo Eduardo Ribeiro Carneiro é poeta, letrista e roteirista de televisão, teatro e cinema. Ele começou a manifestar interesse pela arte ainda jovem, influenciado pelos muitos escritores e músicos que frequentavam a casa dos seus pais – entre eles, o poeta Paulo Mendes Campos e os compositores Jacob do Bandolim e Tom Jobim.

Em 1968, Geraldo Carneiro iniciou uma parceria com o músico Egberto Gismonti que durou 12 anos e rendeu mais de 60 músicas. Também produziu o primeiro disco de Gismonti, Água e Vinho, lançado em 1972. Ao longo da carreira, foi parceiro de vários outros músicos, como Tom Jobim, Wagner Tiso e Francis Hime e o argentino Astor Piazolla.

Na TV, Carneiro estreou em 1976, como colaborador do escritor Bráulio Pedroso na minissérie Parabéns pra você, exibida pela TV Globo. Depois de um período na TV Manchete, voltou à Globo em 1989, onde escreveu roteiros de especiais, seriados e novelas. Entre outros trabalhos para a emissora, ele dividiu com Walther Negrão a autoria da minissérie O sorriso do lagarto, adaptada do livro de João Ubaldo Ribeiro e dirigida por Roberto Talma, em 1991.

No ano seguinte, escreveu o roteiro de Elas por ela, musical estrelado por Marília Pêra, com direção  musical de Gonzaguinha. Foi também responsável pela adaptação de várias obras literárias para as faixas de programação Terça Nobre e Brasil Especial.

No teatro, estreou em 1979, com o musical Lola Moreno, escrito em parceria com Bráulio Pedroso. Entre outras peças, escreveu Folias do coração, Apenas bons amigos (ambas com Miguel Falabella), A bandeira dos cinco mil réis e Manu Çaruê. Também assinou as traduções de mais de uma dezena de peças, incluindo duas obras de William Shakespeare: A tempestade (The tempest) e Uma peça como você gosta (As you like it).

No cinema, assinou os roteiros dos filmes Eternamente Pagu (1987), de Norma Bengell, e O judeu (1996), escrito com Millôr Fernandes, Gilvan Pereira e o diretor do filme, Jom Tob Azulay.

Carneiro é autor dos livros de poesia Em busca do Sete-Estrelo, Verão vagabundo, Piquenique em Xanadu, Pandemônio, Folias metafísicas, Por mares nunca dantes, Lira dos cinquent’anos e Balada do impostor. Com Carlito Azevedo, lançou Sonhos da insônia, com a tradução de sonetos de Shakespeare, e publicou, em prosa, os livros Vinícius de Moraes: a fala da paixão e Leblon: a crônica dos anos loucos.

Em novembro, haverá eleições para mais duas cadeiras da Academia Brasileira de Letras. No dia 3, para a de número 40, vaga desde a morte, em 22 de julho, do jurista Evaristo de Morais Filho, e no dia 24 será escolhido o novo ocupante da cadeira 22, que era do cirurgião plástico e escritor Ivo Pitanguy, falecido em 6 de agosto.

fONTE: Agência Brasil
Paulo Virgilio - Repórter da Agência Brasil
Edição: Augusto Queiroz
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Sebastião Salgado recebe prêmio e fala em "crise existencial da espécie"

O fotógrafo e ambientalista Sebastião Salgado, fundador do Instituto Terra, fala sobre o Prêmio Personalidade da Câmara de Comércio França-Brasil Fernando Frazão/Agência Brasil

As mudanças bruscas no planeta provocadas pelo homem, que levaram à destruição de ambientes naturais e de civilizações primitivas, podem levar a própria espécie a uma situação sem volta. A avaliação é do fotógrafo Sebastião Salgado, que recebeu o Prêmio Personalidade, da Câmara de Comércio França-Brasil, na noite desta quinta-feira (27), no Rio de Janeiro, por sua contribuição artística, humanitária e socioambiental.

Economista por formação, Salgado já percorreu todos os continentes da Terra, desde 1973, quando se iniciou na carreira de fotógrafo, após uma viagem à África. Autor de vários livros de fotografia, frutos de projetos elaborados ao longo de anos, incluindo Trabalhadores, Terra, Outras Américas, Êxodos e Gênesis, ele faz uma análise pouco otimista da atuação da civilização moderna sobre o planeta, que estaria chegando perto do limite de exaustão.

Eu acho que a nossa espécie está vivendo completamente fora da realidade. A partir de um certo momento, a gente passou a destruir e predar o nosso mundo. Nós estamos consumindo muito mais do que o nosso planeta pode dar. Estamos indo para um buraco sem saída. O planeta não tem condição de arcar com tudo isso.”

Segundo ele, a destruição dos ambientes naturais e as dificuldades sociais, com o aumento de guerras entre países e conflitos internos que deixam milhares de mortos, são sintomas de uma crise maior.

Não é uma crise do capitalismo. É muito mais do que isso. É a crise existencial de uma espécie. Vamos ter que fazer uma autocrítica de toda nossa maneira de viver, de consumir, se comportar e se relacionar. Eu tenho uma grande esperança no planeta, mas não sei se a espécie humana vai sobreviver, estamos indo diretamente contra a parede. É uma crise planetária.”

Salgado disse que a atual geração vai ser cobrada no futuro por tudo o que está fazendo em prejuízo do planeta.

Necessariamente [nossa geração vai ser cobrada no futuro]. Para construir esta sociedade moderna, nós deixamos um deserto atrás. Nós temos a obrigação de manter intacto o que possuímos. Não precisamos mais destruir. Temos uma quantidade de terras desbravadas no Brasil que não utilizamos. Nós usamos um terço das terras que foram desmatadas, o resto está abandonado.”


Tragédia em Mariana


 O fotógrafo e ambientalista Sebastião Salgado,
fundador do Instituto Terra, fala sobre o Prêmio
Personalidade da Câmara de Comércio França-Brasil
Fernando Frazão/Agência Brasil
Quanto à tragédia de Mariana (MG), provocada pelo rompimento de uma barragem da empresa Samarco há um ano, que varreu o distrito de Bento Ribeiro, arrasando tudo pelo caminho e deixando 21 pessoas mortas, Salgado disse que o importante é garantir que as multas e indenizações sejam aplicadas na região.

O dinheiro das multas não vai para o meio ambiente. Ele vai para o cofre público e vai pagar o déficit do Estado, não voltará jamais para a região. Há um ano nós propusemos a criação de um fundo para recuperar a área. Temos que ressarcir e reconstruir o que for necessário. Refazer todas as fontes de água, recompor as matas ciliares, o sistema de esgoto. É um problema de longo prazo. Para recuperar o Rio Doce, temos que plantar no entorno de 370 mil nascentes. Hoje o fundo só contemplou 500 nascentes.

Salgado envolveu-se com a causa ambiental quando assumiu a fazenda de sua família, totalmente degradada, no município mineiro de Aimorés, e replantou a área, de 700 hectares. Com o replantio, fez brotar nascentes que estavam secas e trouxe de volta parte dos animais silvestres da área. A experiência deu origem ao Instituto Terra, voltado à preservação do meio ambiente.

Aos 72 anos, atualmente Salgado está envolvido em um projeto fotográfico sobre a Amazônia. Anteriormente, ele havia dito que este seria seu último trabalho, mas agora já admite que deverá trabalhar mais alguns anos, em outros projetos.

Eu hoje estou vendo que o meu projeto sobre as comunidades indígenas, que eu ainda tenho uns três ou quatro anos para terminar, não é o último. Os fotógrafos não têm uma profissão. Têm uma forma de viver. Quando eu saio para fotografar, sou um homem totalmente livre, em ligação total com o meu planeta.

Aos jovens fotógrafos, iniciantes na carreira, ele dá apenas uma sugestão: “Para esses fotógrafos, eu aconselho entrar na universidade, fazer um pouquinho de sociologia, antropologia, geografia, economia, geopolítica. Para eles poderem se situar dentro da sociedade que fazem parte. Para saberem fotografar o que é essencial, para serem os espelhos da sociedade”.


fONTE: Agência Brasil
Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil
Edição: Amanda Cieglinski
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Supremo valida Lei dos Diretos Autorais que modifica atuação do Ecad



O Supremo Tribunal Federal (STF) validou hoje (27) a Lei 12.853/2013, conhecida como Lei dos Direitos Autorais. A decisão foi proferida por 8 votos a 1 a favor de constitucionalidade da norma. O julgamento começou em abril e foi finalizado nesta tarde com os últimos três votos.

A norma definiu novas condições de cobrança, arrecadação e distribuição de recursos pagos por direitos autorais de obras musicais e foi contestada no Tribunal pelo Escritório Central de Arrecadação de Direitos Autorais (Ecad) e pela União Brasileira de Compositores (UBC).


SAIBA MAIS



No julgamento, a maioria dos ministros seguiu o entendimento do relator, Luiz Fux, a favor da lei. Em abril, ao votar, o ministro entendeu que as regras da norma são constitucionais por darem mais poderes aos autores e não às associações na arrecadação e distribuição dos direitos autorais.

Ecad

A lei foi publicada no dia 15 de agosto de 2013 no Diário Oficial da União e passou a valer 120 dias após a publicação. A norma altera a maneira como o Ecad repassa os recursos dos direitos dos músicos e estabelece formas de fiscalização da arrecadação desses valores. Entre as mudanças, em relação ao que ocorre atualmente, está a fiscalização da entidade pelo Ministério da Cultura.

A taxa administrativa de 25%, cobrada atualmente pelo Ecad, será reduzida gradativamente até chegar a 15% em quatro anos, garantindo que autores e demais titulares de direito recebam 85% de tudo o que for arrecadado pelo uso das obras artísticas. No ano passado, a entidade repassou às associações de direitos autorais R$ 804 milhões.

A mudança na legislação foi feita após a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ecad, instalada em 2011 no Senado. A comissão recomendou mudanças no sistema de gestão de direitos autorais.



Fonte: Agência Brasil
André Richter – Repórter da Agência Brasil
Edição: Amanda Cieglinski

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terça-feira, 25 de outubro de 2016

VEM AÍ O 2 FAROFA SHOW "E o Mundo da Fantasia" - será no Antigo Muvuca- Petrolândia-PE- 20 de Novembro de 2016




O ator comediante Eliel Agreste e Equipe informam, a data da realização do 2 FAROFA SHOW "E o Mundo da Fantasia". Um show com o Palhaço Farofa (Eliel Agreste).

Será dia 20 de Novembro de 2016, às 16h, no Espaço do Antigo Muvuca, na Avenida José Gomes de Avelar, por traz da Escola Estadual de Jatobá, centro de Petrolândia-PE

Programação:

Brincadeiras 
Cama Elástica
Dança
Boate Infantil
Você e sua Família

Informações: 

Celular: (87) 9 9995-0163
E-mail: elielagreste@gmail.com



Fonte: Produção do Evento


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Justin Bieber anuncia shows no Rio e em São Paulo em 2017

Ele canta na Apoteose, em 29 de março; e no Allianz Parque, em 1º de abril.
Ingressos para público em geral começa a ser vendido em 31 de outubro.

Justin Bieber chega ao vestival de Cannes em novembro de 2015 (Foto: Lionel Cironneau/AP/Arquivo)


Justin Bieber vai se apresentar no Brasil em 2017. Os shows da turnê Purpose acontecem no Rio (Praça da Apoteose, 29 de março) e São Paulo (Allianz Parque, 1º de abril). Esta é a terceira passagem do cantor canadense pelo Brasil.

Venda de ingressos

Os ingressos para o público em geral começam a ser vendidos a partir de 31 de outubro. Membros do fã-clube BKSTG podem adquirir seus ingressos antes do público em geral, com pré-venda começando no dia 27 de outubro de 2016 às 10h.

A venda é pelo site Tickets for Fun, a partir de 0h01 do dia 31. No mesmo dia, às 10h, começa a venda nas bilheterias (sem taxa de conveniência, no Metropolitan do Rio e Citibank Hall de São Paulo). Há também outros pontos de venda pelo Brasil. Os preços do show no Rio vão de R$190 a R$750. Em São Paulo, varia entre R$ 125 e R$ 750.

A turnê do cantor canadense tem hits como “What Do You Mean?”, “Sorry” e “Love Yourself". O disco mais recente de Bieber é "Purpose", lançado no final de 2015.

Outras vindas ao Brasil

Justin Bieber fez sua primeira turnê brasileira em 2011. Em outubro daquele ano, Bieber recebeu no palco Anderson Silva e Selena Gomez.

Na segunda vinda, em novembro de 2013, o cantor foi atingido por um objeto quando cantava no Estádio do Morumbi e acabou o show mais cedo.


AGENDA NO BRASIL EM 2017


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Protesto contra fim de vaquejadas muda rotina da Esplanada dos Ministérios

Brasília - Manifestantes protestam contra decisão do Supremo Tribunal Federal de proibir a vaquejada no país (José Cruz/Agência Brasil)José Cruz/Agência Brasil
Vaqueiros negam que a prática da vaquejada signifique maus tratos aos animais e esperam que Supremo Tribunal Federal reveja proibição     José Cruz/Agência Brasil


Uma manifestação contra a proibição das vaquejadas reúne hoje (25), na Esplanada dos Ministérios, vaqueiros e cavalos vindos de diversos estados.

Com faixas e um carro de som posicionado próximo ao Congresso Nacional, vaqueiros e empresários do setor negam que a prática signifique maus tratos aos animais e afirmam que, além de elemento da cultural, a atividade é fonte de geração de emprego e renda.

A organização do evento diz que cerca de 700 caminhões de transporte de animais e 6 mil pessoas vieram a Brasília para a manifestação. São dois mil animais, principalmente cavalos.

No último dia 6, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional uma lei do Ceará que regulamentava a vaquejada no estado. Com o entendimento do STF, a prática passou a ser considerada ilegal, relacionada a maus-tratos de animais.

O vaqueiro Clayton Araújo, 35 anos, vive em Paratinga (BA) e quer o retorno da vaquejada que ele conta fazer parte da história de sua família e diz ser um elemento cultural para muitos nordestinos. Segundo Clayton, a vaquejada mudou ao longo dos últimos anos e hoje são tomados cuidados para evitar maus-tratos aos animais.

“Existe toda uma vida por trás disso. Eu nasci e me criei dentro dela, meu avô era vaqueiro, meu pai é vaqueiro. Não envolve só o emprego, envolve toda uma cultura, raiz, criação. Já houve maus-tratos; quando comecei a correr existia a pista dura que maltratava o boi, hoje a pista é de areia, existia chiar o boi que era derrubar e arrastar e isso hoje não acontece mais. E também existia correr bezerro e hoje, na vaquejada regularizada, isso é proibido. Agora usamos o protetor de cauda”, disse.

Vaquejadas sustentam famílias

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PETROLÂNDIA-PE

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Lago de Itaparica - Prainha- Mirante da Serrota- (Foto: Alexandre Sertão) - Vista da BR 316

Mirante da Serrota (foto: Alexandre Sertão)

Mirante da Serrota (foto: Alexandre Sertão)
Petrolândia-PE, Sertão de Itaparica

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